Para espantar pedagogias sem rosto, pedagogias cantadas (encantadas).
Foto de Denise Comerlato “A gente pode estar com muita dificuldade com a luta. Quando a gente coloca o pé na terra, quando sente o gemido da terra, escuta o seu chamado, a gente sabe como vai seguir os nossos passos, porque estamos ouvindo. Ela está dando direção pra gente. Foi feito este trabalho nas nossas retomadas: o nosso escutar” (Mestra Mayá) A voz de Maria Muniz Andrade Ribeiro, Mestra Mayá, abriu a retomada das atividades presenciais da Licenciatura Intercultural Indígena do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Porto Seguro, na manhã da última segunda feira – 23 de maio. A palavra falada e cantada da educadora Pataxó Hã hã hãe conduziu o repovoamento indígena e não indígena do auditório do IFBA, antes esvaziado pelos efeitos mais duros da pandemia. No transcurso do momento era lançado o livro “A Escola da Reconquista”, obra da educadora indígena organizada por Rosângel