Serviçais da repressão.
O bolsonarismo criou metodologia própria para a qualificação dos serviçais dedicados à agência da repressão do seu governo. Ataca a autonomia e a democracia interna das universidades ao nomear reitoras e reitores não eleitas e eleitos pela maioria das comunidades acadêmicas; ao mesmo tempo em que expõe a subserviência de intelectuais a serviço do seu padrão repressivo. As interventoras e interventores empossados nas instituições federais de ensino brasileiras já ultrapassam mais de uma dúzia de corpos atuantes nos jogos de poder que ultrapassam os cercadinhos do Planalto, e se inscrevem no coração das universidades e institutos federais. Elas e eles estão ali disponíveis para garantir ao atual governo o que parece lhe faltar: qualidade intelectual onde impera a grosseria gratuita e a negação da ciência. As performances que identificam as novas interventoras e interventores começam expor alguns dos seus traços mais expressivos. Ao aceitarem o lugar em que são colocadas e colocados